Deputada Fátima Bezerra defende os 100% do royalties para a educação |
A
Câmara dos Deputados já recebeu o Projeto de Lei do Executivo (PL 5.500/13) que
destina exclusivamente para a educação os recursos provenientes dos royalties e
das participações especiais do petróleo e da exploração do pré-sal. A medida
foi anunciada na última quarta-feira (1º) pela presidenta Dilma Rousseff, em
pronunciamento oficial em cadeia de rádio e TV pela comemoração do Dia do
Trabalhador. Os deputados petistas Carlos Zarattini (SP), Fátima Bezerra (RN) e
Newton Lima (SP) elogiaram o projeto.
Segundo
o projeto do Executivo, deverão ser aplicadas na educação todas as receitas da
União, estados, Distrito Federal e dos municípios, relativas aos royalties e da
participação especial dos contratos celebrados a partir de três de dezembro de
2012, seja dos regimes de concessão ou de partilha da produção. A educação
também receberá a metade dos recursos resultantes do retorno sobre o capital do
Fundo Social do pré-Sal (Lei 12.351/10).
A
deputada Fátima Bezerra, destacou o compromisso da presidenta Dilma com o
futuro do País. “Com essa atitude de estadista a presidenta reafirma o compromisso
dela com o futuro do País destinando esses recursos para a educação”,
ressaltou. Apesar do otimismo, a parlamentar destacou que é preciso
“engajamento do Congresso e da sociedade para aprovar a medida”.
Para
o deputado Carlos Zarattini, a apresentação no formato de projeto de lei é a
melhor maneira de aprovar a proposta. “Como a primeira tentativa de destinar
recursos do petróleo para a educação foi inviabilizada por conta de um
imbróglio jurídico, acredito que agora o Congresso terá a tranquilidade
necessária para debater a proposta até a decisão final sobre a questão da
partilha dos royalties”, destacou. O assunto já havia sido tratado pelo governo
com a edição da medida provisória (MP 592/12), relatada por Zarattini.
Apesar
da posição do relator pela destinação dos recursos dos royalties do petróleo de
todos os contratos atuais e futuros para a educação, a aprovação da medida foi
prejudicada por uma ação no STF de estados produtores (Rio Janeiro, Espírito
Santo e São Paulo) que não aceitaram mudanças nos critérios de repartição dos
atuais contratos. “Esse projeto do governo inclusive avança porque na MP
original não estava previsto investimentos provenientes dos contratos atuais”,
explicou.
Apoio
- Para o deputado Newton Lima, a proposta do governo é ainda melhor que a
discutida anteriormente no próprio Congresso. “Enquanto a comissão que analisou
o Plano Nacional de Educação aprovou a destinação de 50% dos royalties do
pré-sal e das participações do petróleo para o setor, a presidenta Dilma avança
na proposta e dobra o investimento”, observou.
Fonte: Portal Fátima Bezerra
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