No pronto-socorro, não há lugar para todos e falta efetivo. (Foto: Emanuel Amaral/TN) |
Por
Ricardo Araújo, do jornal Tribuna do Norte
Sete meses depois do prazo estipulado pelo Governo do Estado, os 40 leitos de clínica médica do Hospital Psiquiátrico João Machado, em Natal, ainda não foram entregues à população. As obras de reforma da ala que um dia abrigou a enfermaria masculina do “hospital colônia” estão em vias de conclusão, mas a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) não definiu quem irá gerir o novo empreendimento, tampouco quais profissionais irão compor as escalas de plantão. Os 40 leitos, conforme previsão da Sesap, desafogarão o Setor de Clínica Médica do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, cujas enfermarias não se desvencilham do flagelo da superlotação.
Sete meses depois do prazo estipulado pelo Governo do Estado, os 40 leitos de clínica médica do Hospital Psiquiátrico João Machado, em Natal, ainda não foram entregues à população. As obras de reforma da ala que um dia abrigou a enfermaria masculina do “hospital colônia” estão em vias de conclusão, mas a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) não definiu quem irá gerir o novo empreendimento, tampouco quais profissionais irão compor as escalas de plantão. Os 40 leitos, conforme previsão da Sesap, desafogarão o Setor de Clínica Médica do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, cujas enfermarias não se desvencilham do flagelo da superlotação.
O
setor reformado no Hospital Psiquiátrico aparenta ser uma unidade alheia às
demais, que sucumbem diante da falta de infraestrutura básica. Paredes sujas e
mofadas, infiltradas e instalações elétricas e hidráulicas expostas, além de
ralos abertos, portões e camas enferrujadas, compõem o cenário no qual os
pacientes sofrem em silêncio enquanto caminham rumo a lugar nenhum. Muitos são
acomodados em colchonetes no chão das enfermarias por falta de leitos.
Na ala reformada os corredores são largos, com salas amplas e entrada independente das demais enfermarias e no lado oposto ao pronto-socorro do João Machado. Tudo, porém, sem nenhum equipamento médico instalado até hoje. “Ainda não sabemos como ficará a gestão da nova ala. Deverão ocorrer reuniões para definir a situação”, comentou a diretora-geral do Hospital João Machado, Mirna Chaves. Além disso, a direção da unidade está preocupada com a abertura dos leitos sem a construção de um novo Setor de Nutrição e Dietética.
A atual cozinha do Hospital Colônia, que distribui 1.200 refeições por dia, não dispõe do aparato ideal para funcionamento. São equipamentos sem manutenção, ralos abertos no meio da cozinha industrial, paredes mofadas e infiltrações. “Será preciso construir uma nova cozinha para dar suporte aos dois núcleos”, enfatizou Mirna Chaves.
De acordo com o cronograma apresentado pela Sesap quando da decretação de Estado de Emergência na Saúde Estadual, em julho de 2012, as obras na nova ala do Hospital João Machado deveriam ficar prontas em 90 dias. O valor da reforma, à época, não foi informado pelo Executivo Estadual.
As intervenções, contudo, não contemplaram todo o hospital e a percepção dos próprios servidores que atuam na instituição é de que existem dois hospitais dentro de um só. A direção não tem ideia de quando a unidade será reformada. Servidores e pacientes vivem a expectativa de dias melhorias.
Na ala reformada os corredores são largos, com salas amplas e entrada independente das demais enfermarias e no lado oposto ao pronto-socorro do João Machado. Tudo, porém, sem nenhum equipamento médico instalado até hoje. “Ainda não sabemos como ficará a gestão da nova ala. Deverão ocorrer reuniões para definir a situação”, comentou a diretora-geral do Hospital João Machado, Mirna Chaves. Além disso, a direção da unidade está preocupada com a abertura dos leitos sem a construção de um novo Setor de Nutrição e Dietética.
A atual cozinha do Hospital Colônia, que distribui 1.200 refeições por dia, não dispõe do aparato ideal para funcionamento. São equipamentos sem manutenção, ralos abertos no meio da cozinha industrial, paredes mofadas e infiltrações. “Será preciso construir uma nova cozinha para dar suporte aos dois núcleos”, enfatizou Mirna Chaves.
De acordo com o cronograma apresentado pela Sesap quando da decretação de Estado de Emergência na Saúde Estadual, em julho de 2012, as obras na nova ala do Hospital João Machado deveriam ficar prontas em 90 dias. O valor da reforma, à época, não foi informado pelo Executivo Estadual.
As intervenções, contudo, não contemplaram todo o hospital e a percepção dos próprios servidores que atuam na instituição é de que existem dois hospitais dentro de um só. A direção não tem ideia de quando a unidade será reformada. Servidores e pacientes vivem a expectativa de dias melhorias.
Fonte:
Tribuna do Norte
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