Rui Falcão, Lula e Dilma durante o seminário em Porto Alegre (Foto: Ricardo Stuckert/IL) |
Ex-presidente participou, em Porto Alegre, de seminário dos 10 anos do Governo Democrático e Popular. |
O ex-presidente Lula falou na noite desta
terça-feira (14) de como o Brasil conquistou seu lugar no mundo com uma
política internacional “que não precisa pedir licença a ninguém”. Ele ressaltou
as importantes conquistas de cargos internacionais que tivemos nos últimos anos
com a escolha de candidatos brasileiros para a direção da Organização das
Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e da Organização Mundial do
Comércio (OMC).
Lula participou junto com a presidenta Dilma
Rousseff, o presidente do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, e dirigentes
de partidos aliados de mais um seminário em comemoração aos 10 anos de governo
democrático e popular. O encontro aconteceu em Porto Alegre e teve como tema as
políticas externas do último decênio.
Marco Aurélio Garcia, assessor especial da
Presidência da República, abriu o evento fazendo uma avaliação das políticas
implantadas nos governos Lula e Dilma, que levaram o Brasil a um novo status na
política internacional. Após o debate inicial, um ato político reuniu
lideranças do PT e de partidos aliados e foi iniciado pelo governador Tarso
Genro, que ressaltou os novos desafios gerados pela mobilidade social promovida
nos últimos dez anos. Rui Falcão ressaltou que “O PT não é apenas um partido para
disputar eleições” e que os desafios devem ser encarados constantemente.
Lula começou sua fala agradecendo a uma cartinha
que recebeu de Bruna, que agradecia a ele por ter tido acesso à universidade
através do Prouni. O ex-presidente ressaltou que o fato de a Copa do Mundo e as
Olimpíadas virem para o Brasil é também uma grande conquista no plano
internacional. Lula ressaltou que apesar dos avanços, às vezes ele tem a
impressão de que “determinados setores da sociedade brasileira não entenderam o
que está acontecendo no Brasil”.
A presidenta Dilma finalizou o evento falando da
importância dos órgãos multilaterais criados nos últimos anos. “É possível uma
ordem multilateral diferenciada”, afirmou ela. Dilma ressaltou ainda a
importância da África tanto como parceiro comercial quanto em termos de trocas
culturais e histórica. Ela lembrou que o continente foi responsável pela maior
parte dos votos que elegeu o brasileiro Roberto Azevêdo para a OMC.
Fonte: pt.org.br
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