Por
Yuno Silva, do jornal Tribuna do Norte
Há exatos 14 anos, um grupo de artistas plásticos natalenses se reuniu pela primeira vez para comemorar o 8 de maio. Puxados por Pedro Pereira e João Natal, celebraram a passagem do Dia do Artista Plástico e plantaram uma semente que a cada ano floresce, dá frutos e definha em um único dia. Porém, de 1999 para cá, pouca coisa mudou e em muitos casos houve retrocesso: “Ainda precisamos de maior suporte logístico e valorização local, além de mecanismos eficientes para divulgar nossa arte fora do Estado e em outras partes do mundo”, enumerou Pedro Pereira, protagonista do bate-papo que acontece logo mais às 19h30, na Galeria Newton Navarro, sede da Fundação Capitania das Artes.
Pedro também chama atenção, principalmente, para a volta “urgente dos salões de artes visuais” - quesito fundamental para dar visibilidade ao que anda sendo produzido na capital potiguar. Apesar de ter sido o mentor da iniciativa, ele reconhece que “sem a participação de outros artistas nada teria acontecido. Foi a forma que encontramos para provocar a classe”.
Músico, poeta e artista visual, Pedro Pereira foi convidado pela Funcarte para – justamente – compartilhar suas memórias sobre as primeiras experiências daquele nem tão distante 8 de maio, quando 15 artistas se juntaram em torno de um ateliê aberto na Fundação Hélio Galvão, no Tirol, cuja produção virou uma exposição coletiva no Solar Bela Vista com renda revertida para a instituição Casa Durval Paiva, que cuida de crianças em tratamento contra o câncer. Na ocasião, haverá exposição de fotografias que registraram aquele encontro histórico. “Estou preparando uma fala que resgata fiel o acontecido naquele nosso primeiro encontro e como tudo aconteceu”.
O mote do evento na Capitania é “Memória”. A programação é aberta ao público e o acesso gratuito. Paralelamente, a Funcarte também preparou uma exposição com 115 obras de seu acervo próprio, que permanece em cartaz até 24 de maio.
Vítima de um acidente vascular cerebral em 2002, que mudou radicalmente seu modo de vida agitado e inquieto, Pedro Pereira prepara nova exposição “O jardineiro das cores” para o mês de novembro. E ele manda recado: “Sou um operário da arte. Tenham certeza que a arte é perene, política é efêmera”.
Concurso remunerado
O Dia do Artista Plástico também será celebrado pelo IFRN-Cidade Alta, na Av. Rio Branco. A instituição promove intensa movimentação durante todo o dia (das 9h às 22h) com a realização da terceira edição do “Atelier a Céu Aberto” que contempla oficinas, palestras, sessão de cinema, bazar cultural, exposições, desfile e performances cosplay, e mais o 1º Prêmio Ruy Pereira de Artes Visuais. A programação também é gratuita e aberta ao público em geral.
Destaque da programação, o Prêmio Ruy Pereira de Artes Visuais abre espaço para artistas interessados não apenas em criar e expor, mas também em participar de concurso com direito a premiação em dinheiro. Entre as 9h às 18h de hoje, os artistas previamente inscritos no concurso irão executar um único trabalho – com temática livre e em diferentes suportes. No início da noite, uma comissão julgadora irá indicar os três primeiros lugares para receber prêmios no valor de R$ 1 mil, R$ 500 e R$ 300, respectivamente para o primeiro, segundo e terceiro lugares. “A intenção é contribuir para fortalecer o espaço da crítica da arte e o trabalho dos artistas potiguares”, adiantou a professora Mára Mattos, coordenadora da iniciativa.
Há exatos 14 anos, um grupo de artistas plásticos natalenses se reuniu pela primeira vez para comemorar o 8 de maio. Puxados por Pedro Pereira e João Natal, celebraram a passagem do Dia do Artista Plástico e plantaram uma semente que a cada ano floresce, dá frutos e definha em um único dia. Porém, de 1999 para cá, pouca coisa mudou e em muitos casos houve retrocesso: “Ainda precisamos de maior suporte logístico e valorização local, além de mecanismos eficientes para divulgar nossa arte fora do Estado e em outras partes do mundo”, enumerou Pedro Pereira, protagonista do bate-papo que acontece logo mais às 19h30, na Galeria Newton Navarro, sede da Fundação Capitania das Artes.
Pedro também chama atenção, principalmente, para a volta “urgente dos salões de artes visuais” - quesito fundamental para dar visibilidade ao que anda sendo produzido na capital potiguar. Apesar de ter sido o mentor da iniciativa, ele reconhece que “sem a participação de outros artistas nada teria acontecido. Foi a forma que encontramos para provocar a classe”.
Músico, poeta e artista visual, Pedro Pereira foi convidado pela Funcarte para – justamente – compartilhar suas memórias sobre as primeiras experiências daquele nem tão distante 8 de maio, quando 15 artistas se juntaram em torno de um ateliê aberto na Fundação Hélio Galvão, no Tirol, cuja produção virou uma exposição coletiva no Solar Bela Vista com renda revertida para a instituição Casa Durval Paiva, que cuida de crianças em tratamento contra o câncer. Na ocasião, haverá exposição de fotografias que registraram aquele encontro histórico. “Estou preparando uma fala que resgata fiel o acontecido naquele nosso primeiro encontro e como tudo aconteceu”.
O mote do evento na Capitania é “Memória”. A programação é aberta ao público e o acesso gratuito. Paralelamente, a Funcarte também preparou uma exposição com 115 obras de seu acervo próprio, que permanece em cartaz até 24 de maio.
Vítima de um acidente vascular cerebral em 2002, que mudou radicalmente seu modo de vida agitado e inquieto, Pedro Pereira prepara nova exposição “O jardineiro das cores” para o mês de novembro. E ele manda recado: “Sou um operário da arte. Tenham certeza que a arte é perene, política é efêmera”.
Concurso remunerado
O Dia do Artista Plástico também será celebrado pelo IFRN-Cidade Alta, na Av. Rio Branco. A instituição promove intensa movimentação durante todo o dia (das 9h às 22h) com a realização da terceira edição do “Atelier a Céu Aberto” que contempla oficinas, palestras, sessão de cinema, bazar cultural, exposições, desfile e performances cosplay, e mais o 1º Prêmio Ruy Pereira de Artes Visuais. A programação também é gratuita e aberta ao público em geral.
Destaque da programação, o Prêmio Ruy Pereira de Artes Visuais abre espaço para artistas interessados não apenas em criar e expor, mas também em participar de concurso com direito a premiação em dinheiro. Entre as 9h às 18h de hoje, os artistas previamente inscritos no concurso irão executar um único trabalho – com temática livre e em diferentes suportes. No início da noite, uma comissão julgadora irá indicar os três primeiros lugares para receber prêmios no valor de R$ 1 mil, R$ 500 e R$ 300, respectivamente para o primeiro, segundo e terceiro lugares. “A intenção é contribuir para fortalecer o espaço da crítica da arte e o trabalho dos artistas potiguares”, adiantou a professora Mára Mattos, coordenadora da iniciativa.
Fonte:
Tribuna do Norte
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