Os laboratórios das soluções prontas da política
potiguar, em grande medida responsáveis pelo caos político-administrativo que
paralisa o nosso estado, funcionam a todo vapor na tentativa de encontrar um(a)
candidato(a) a governador(a) para as eleições de 2014. Numa repetição da
mesmice histórica, confabulam sobre nomes em detrimento de propostas. Dessas
cartolas sairão os arranjos de sempre com suas previsíveis promessas mágicas.
O desmantelo da máquina pública e a destruição da capacidade gerencial do Estado do Rio Grande do Norte não foram ocasionados por pragas celestiais. Colhe-se hoje os resultados de arranjos políticos que ao longo dos anos foram aceitos e referendados pela maioria da sociedade.
A atual crise pode ser a oportunidade de afirmação de um outro caminho. Caminho que passa, necessariamente, pela Política. As soluções para os nossos graves problemas só serão encontradas através da formação de um bloco político-social que se unifique em torno de projetos claros, que apresente à sociedade propostas concretas e factíveis que possam a curto, médio e longo prazos responder às demandas e anseios da maioria de nossa população.
A elaboração de tais projetos não será obra de nenhuma mente iluminada e sim fruto de uma debate democrático e transparente com os mais variados setores da sociedade.
Qualquer proposta que venha a ser apresentada deve buscar responder sem demagogias ou soluções fáceis a pelo menos quatro questões:
1 - quais os passos necessários para se recuperar a capacidade de planejamento e investimentos do Estado, com foco na construção da infra-estrutura necessária para o nosso desenvolvimento;
2 - quais as políticas públicas setoriais que devam merecer atenção prioritária, definindo metas claras e factíveis de serem alcançadas;
3 - quais as reformas necessárias na estrutura do Estado que possibilitem modernizar e dar eficiência e transparência à máquina pública;
4 - quais as políticas voltadas para concretização das potencialidades das diversas regiões do estado.
Desnecessário dizer que os desafios dos que acreditam ser possível um outro Rio Grande do Norte não serão respondidos por salvadores(as) da pátria. Lançar as bases para tirar o nosso querido estado da atual crise pressupõe sair dos gabinetes e ouvir a sociedade. Ouvir principalmente os que esperam de nós - detentores de mandatos de representações políticas - ações que efetivamente transformem e melhorem as atuais condições de vida da maioria do nosso povo. E por falar em vida, me lembrei de Guimarães Rosa: o que ela quer da gente é coragem.
Mineiro
O desmantelo da máquina pública e a destruição da capacidade gerencial do Estado do Rio Grande do Norte não foram ocasionados por pragas celestiais. Colhe-se hoje os resultados de arranjos políticos que ao longo dos anos foram aceitos e referendados pela maioria da sociedade.
A atual crise pode ser a oportunidade de afirmação de um outro caminho. Caminho que passa, necessariamente, pela Política. As soluções para os nossos graves problemas só serão encontradas através da formação de um bloco político-social que se unifique em torno de projetos claros, que apresente à sociedade propostas concretas e factíveis que possam a curto, médio e longo prazos responder às demandas e anseios da maioria de nossa população.
A elaboração de tais projetos não será obra de nenhuma mente iluminada e sim fruto de uma debate democrático e transparente com os mais variados setores da sociedade.
Qualquer proposta que venha a ser apresentada deve buscar responder sem demagogias ou soluções fáceis a pelo menos quatro questões:
1 - quais os passos necessários para se recuperar a capacidade de planejamento e investimentos do Estado, com foco na construção da infra-estrutura necessária para o nosso desenvolvimento;
2 - quais as políticas públicas setoriais que devam merecer atenção prioritária, definindo metas claras e factíveis de serem alcançadas;
3 - quais as reformas necessárias na estrutura do Estado que possibilitem modernizar e dar eficiência e transparência à máquina pública;
4 - quais as políticas voltadas para concretização das potencialidades das diversas regiões do estado.
Desnecessário dizer que os desafios dos que acreditam ser possível um outro Rio Grande do Norte não serão respondidos por salvadores(as) da pátria. Lançar as bases para tirar o nosso querido estado da atual crise pressupõe sair dos gabinetes e ouvir a sociedade. Ouvir principalmente os que esperam de nós - detentores de mandatos de representações políticas - ações que efetivamente transformem e melhorem as atuais condições de vida da maioria do nosso povo. E por falar em vida, me lembrei de Guimarães Rosa: o que ela quer da gente é coragem.
Mineiro
Fonte: Fernando Mineiro
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