Quase dez anos depois de sua criação, o Bolsa
Família já beneficiou mais de 50 milhões de brasileiros e é recomendado por
organizações internacionais como exemplo de sucesso na redução da pobreza. Para
alcançar o objetivo, o governo federal adotou soluções simples e modernas, como
o cartão magnético da Caixa Econômica Federal, que facilita o controle e torna
as relações impessoais, reduzindo interferências políticas.
Confira o Vídeo: www.youtube.com/watch?v=grGd_W_3khw
O cartão ainda colocou o benefício na mão das
famílias, fortalecendo a autonomia, desburocratizando o programa e injetando o
dinheiro na economia. O impacto do Bolsa Família vai além do alívio imediato da
pobreza, proporcionado pelo complemento à renda das famílias. Resulta em ganho
para o próprio crescimento econômico do país. Segundo o Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea), para cada real investido pelo Bolsa Família, há um
retorno para a economia de R$ 1,78.
Para servir e acompanhar os beneficiários, o governo
federal mobilizou três redes: a de assistência social, responsável por
cadastrar e apoiar famílias em situação de maior vulnerabilidade; a de
educação, que acompanha a frequência escolar; e a de saúde, para acompanhar a
vacinação e a nutrição de crianças, além de fazer o pré-natal das gestantes.
Em função das condicionalidades do programa, uma
geração inteira conseguiu romper o círculo da miséria pela educação, com 5
milhões de crianças e adolescentes que, com frequência escolar acompanhada pelo
Bolsa Família e a despeito de sua situação de pobreza, têm abandono menor e
desempenho equiparado à média dos estudantes do ensino público brasileiro, de
acordo com dados do Censo Escolar da Educação Básica. Isso permitirá um futuro
diferente da vida de exclusão de seus pais e avós.
Com o Brasil sem Miséria, a presidenta Dilma
Rousseff lançou ao governo e à sociedade o desafio de superar a extrema pobreza
até o final de 2014. A lógica de cálculo das transferências do Bolsa Família
foi modificada com a criação de um novo benefício, que varia de acordo com a
severidade da pobreza.
Quanto menor a renda, maior o valor pago pelo Bolsa
Família. Assim, o programa garante que todas as famílias que recebem o
benefício terão mais de R$ 70 mensais por pessoa. O valor médio do benefício,
que era de R$ 73,70 em 2003, chegou a R$ 152,75 em 2013. As mudanças tiraram 22
milhões de pessoas da extrema pobreza em todo o país. Isso representou
tecnicamente o fim da miséria, do ponto de vista da renda, entre os
beneficiários do programa.
Fonte: Blog do Planalto
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