segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Mineiro faz cálculos e cobra explicações sobre destino de R$ 186 milhões


O deputado estadual Fernando Mineiro (PT) fez os cálculos, após o governo Rosalba Ciarlini (DEM) anunciar o atraso salarial de parte dos servidores, e chegou a conclusão que a gestão estadual precisa explicar onde foram aplicados R$ 186 milhões da arrecadação de setembro. O petista já apresentou requerimento para que a Assembleia envie ofício ao Secretário de Planejamento e Finanças, solicitando o detalhamento das receitas e das despesas do período.

Segundo Mineiro, o objetivo é garantir “transparência” e fazer com que os números sejam conhecidos de fato. Nesta sexta-feira (27), o parlamentar enviou curto artigo a imprensa sob o título: “Onde o Governo Rosalba aplicou a arrecadação de setembro?”. O próprio parlamentar mostra, em seguida, que as contas divulgadas pelos secretários estaduais em coletiva na última quinta-feira (26) não fecham.

Conforme os dados do Estado, em linhas gerais, a arrecadação registrada em setembro foi menor do que as despesas. No mês, o Rio Grande do Norte acumulou “apenas” R$ 586 milhões quando o tamanho da dívida seria de R$ 636 milhões. Por isso a necessidade de atrasar o pagamento dos salários de 8% dos servidores. Apenas os funcionários da Saúde, Educação, Segurança e que recebem menos de R$ 3 mil foram beneficiados com a medida.

“É preciso que a gestão do DEM mostre o detalhamento desses dados. E não adianta pesquisar no Portal da Transparência porque ali os dados são muito diferentes, como pode ser observado por quem se dá ao trabalho de acessá-lo”, disse Mineiro. O petista afirma que a folha de pagamento do mês de agosto foi de R$ 342 milhões de reais. Com o crescimento vegetativo de 5%, poderá chegar a R$ 360 milhões agora em setembro. Os repasses aos outros poderes foram de R$ 717 milhões, de janeiro a setembro. Logo, cerca de 70 milhões ao mês.

“Uma folha de 360 milhões, mais os repasses aos outros poderes de R$ 70 milhões, soma 440 milhões. O governo disse que as despesas chegaram a R$ 636 milhões em setembro. A pergunta é: em que foram gastos os R$ 186 milhões que sobram para fechar a conta?”, questiona.

“Agripino repete postura que teve com Micarla: comportamento de avestruz”

A crise financeira do Estado também foi motivo de críticas do deputado estadual Fernando Mineiro ao senador José Agripino Maia, presidente nacional do DEM. Na manhã deste sábado, por meio de sua conta pessoal no twitter, o petista cobrou do democrata um posicionamento sobre os problemas enfrentados pela gestão Rosalba Ciarlini, a única governadora do DEM no país.

“Com a desastrosa gestão do Dem o senador Zé Agripino repete a postura q teve diante do (des) governo Micarla: comportamento de avestruz”, disse em tom de ironia, em referência a atitude da ave em esconder a cabeça na terra. Para Mineiro, o líder democrata está evitando abordar a situação do governo potiguar para não se envolver com o desgaste rosalbista.

“Alguém aí conhece a opinião do nacionalmente falante e estadualmente calado senador Zé Agripino sobre a desastrosa gestão do Dem no RN?”, questionou o parlamentar, para completar em seguida: “O senador Zé Agripino faz ouvidos de mercador diante da desastrosa gestão do Dem”.

Segundo Mineiro, a atitude tomada pelo governo em atrasar o pagamento de parte dos servidores terá reflexo direto na economia do RN. O petista disse que, com a medida, o Estado terá cerca de R$ 80 milhões a menos em circulação nos próximos dias. Apenas em 10 de outubro está previsto o pagamento dos servidores que ficarão sem salários.


Fonte: O Jornal de Hoje

Solicitação do Vereador Eraldo visa melhorar a estrutura da Escola Vicente de França

Vereador Eraldo Paiva em visita à Escola Vicente de França 
A escola municipal Vicente de França Monte, localizada no conjunto amarante, é uma das mais importantes escolas de São Gonçalo. Com atividades pedagógicas que vão do ensino infantil ao médio, a escola tem um papel e uma responsabilidade social e educacional muito importante para os bairros: amarante, serrada, novo amarante, golandim, prolar, dentre outros.

Apesar dos seus mais de 30 anos de existência, a escola nunca recebeu uma grande reforma na sua estrutura física, limitando-se aos serviços de recuperação de pintura, consertos ou adequações pontuais. O fato é que a escola continua com a mesma estrutura física já faz muito tempo, o que traz a necessidade de obras nesse sentido.

Contudo, nos últimos anos a escola recebeu uma melhor atenção por parte da gestão pública municipal. Laboratório de informática, programa segundo tempo, melhorias pontuais na própria estrutura física (piso do pátio e da cozinha), equipamentos (Datashow, computadores, caixas de som), foram alguns dos investimentos feitos na escola. Aliado à isso, o Vicente também conta com uma direção mais atuante e focada no desenvolvimento e nas melhorias das condições de trabalho da instituição.

Entretanto, ainda se faz necessário uma melhoria significativa na estrutura física da escola. Obras de recuperação das salas, como colocação de um novo piso, instalação de forro no teto, substituição dos quadros negros pelos quadros brancos, modernização do sistema de ventilação, são os principais pontos à serem melhorados nas salas de aula. Junto à isso tem a recuperação e cobertura da quadra de esportes, hoje inutilizada por falta de condições e a ampliação da biblioteca.

Sintonizado com essa realidade vivida pela escola e em diálogo com a direção da mesma, o vereador e presidente do PT/RN, Eraldo Paiva, solicitou a realização dessas obras na estrutura física da escola. A solicitação foi feita através do requerimento 570/13, aprovado na sessão ordinária da câmara municipal desta quinta-feira, 26 de Setembro de 2013.


Fonte: Assessoria do Mandato

Ao Correio, Lula diz estar pronto para a campanha de Dilma em 2014

Ex-Presidente Lula em entrevista ao Correio Braziliense
Por Tereza Cruvinel e Leonardo Cavalcanti, do Correio Braziliense

São Paulo A casa discreta no tradicional bairro do Ipiranga em nada lembra os palácios de Brasília mas seu principal inquilino ali trabalha cerca de 10 horas por dia, com a mesma disposição que, nos oito anos em que governou o Brasil, extenuava auxiliares - hoje reduzidos a uma pequena equipe.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva levanta-se em São Bernardo do Campo às seis horas da manhã, faz duas horas de exercícios físicos, toma café e chega ao instituto que leva seu nome por volta das 9h, raramente saindo antes das 20h. Ali recebe políticos, empresários, sindicalistas, intelectuais, agentes sociais e personalidades em busca de seu apoio a uma causa ou projeto. Quase três anos após deixar a Presidência e depois da vitória contra o câncer, Lula declara-se completamente "desencarnado" do cargo e com a saúde restaurada, o que a voz, agora limpa das sequelas do tratamento, confirma.

Por telefone, ele é alcançado também por interlocutores de diferentes países, por convites para viagens e palestras no Brasil e no exterior. No ano que vem, o ritmo vai cair, pois ele vai ajudar, "como puder", na campanha da sucessora Dilma pela reeleição. "Se ela não puder ir para o comício num determinado dia, eu vou no lugar dela. Se ela for para o Sul, eu vou para o Norte. Se ela for para o Nordeste, eu vou para o Sudeste", disse o ex-presidente.

Nas instalações simples da casa no Ipiranga, o que denuncia o inquilino são as fotografias nas paredes, de momentos especiais da Presidência, selecionadas pelo fotógrafo Ricardo Stuckert, que continua a seu lado, assim como os assessores Clara Ant, Luiz Dulci e Paulo Okamoto. Na sala de trabalho, em vez das cigarrilhas, chicletes sabor canela. Foi lá que, na quinta, 26, Lula recebeu o Correio para uma entrevista de duas horas em que não parou de falar. Da vida no poder e fora dele, da disputa eleitoral do ano que vem, passando por espionagem, Mais Médicos, mensalão e novos partidos.

Lula também falou, pela primeira vez, sobre a Operação Porto Seguro, a investigação da Polícia Federal, que revelou um esquema de favorecimentos em altos cargos do governo federal e provocou a demissão de Rosemary Noronha, a ex-chefe do gabinete da Presidência da República em São Paulo. E disse ter saudades de Brasília: "O nascer e o pôr do sol no Alvorada são inesquecíveis".

Considerado um eleitor de 58 milhões de votos por conta do total de apoios conquistados na última eleição que disputou, em 2006, Lula confessou, sem dissimulação, que deixar o poder foi "como se me tivessem desligado da tomada". E que não foi fácil aprender a ser ex-presidente. Para evitar a tentação de dar palpites sobre o novo governo, disse que decidiu visitar 32 países nos primeiros 10 primeiros meses de 2011, até que o câncer foi descoberto, no dia de seu aniversário, 27 de outubro.

Vencido o calvário do tratamento, ele voltou à rotina no Instituto, vacinou-se contra o "Volta Lula", antecipando o lançamento da candidatura Dilma, e agora se prepara para mais uma campanha eleitoral. Ele acha que a presidente será reeleita, lamenta o desenlace da aliança com Eduardo Campos, embora reconheça as qualidades do governador para a disputa, evita especular sobre o destino dos votos de Marina Silva, caso ela saia da corrida, e parece revelar preferência por José Serra como adversário tucano, ao dizer que o PSDB terá mais trabalho para tornar Aécio Neves conhecido. Uma contradição com o que ele mesmo fez, ao lançar uma também desconhecida Dilma como candidata em 2010. Uma coisa é certa. "Desencarnado" e em plena forma, Lula será um "grande eleitor" em 2014.


Deixar de ser presidente trouxe alívio ou pesar?
Não é fácil falar sobre isso. Eu achava que seria simples deixar a Presidência. O (João) Figueiredo, que saiu pela porta dos fundos, até pediu para ser esquecido. Quando a pessoa não sai bem, quer esquecer mesmo. Mas eu saí no momento mais auspicioso da vida de um governante. Eu brincava com o Franklin (Martins): se eu ficar mais alguns meses, vou ultrapassar os 100% de aprovação. Foi como se me desligassem de uma tomada. Num dia você é rei, no outro dia não é nada. Depois de entregar o cargo, cheguei a São Bernardo e havia um comício, organizado por amigos e pessoas do sindicato. O Sarney me acompanhou. Antes, visitei o Zé Alencar, choramos juntos. Eu fiquei danado da vida porque achava que ele devia ter ido à posse e subido a rampa de maca, mas os médicos não deixaram. Participei do comício e quando deu 11 horas da noite eu subi para o apartamento. Ao me despedir dos que trabalharam comigo na segurança e voltariam a Brasília, o general me disse: "Olha presidente, daqui a três dias os celulares da Presidência serão desligados e os carros serão recolhidos". Mas levaram apenas três minutos para me desconectarem. Este é o lado hilário da coisa. Mas ser ex-presidente é um aprendizado sobre como se comportar, evitando interferir no novo governo. Quem sai precisa limpar a cabeça, assimilar que não é mais presidente. Mas é difícil sair de um dia a dia alucinante, acordar de manhã e perguntar: e agora?

Mas como conseguiu resolver o "desligamento"?
Entre março de 2011 e a descoberta do meu câncer, em outubro, eu fiz 36 viagens internacionais, visitei dezenas de países africanos e latino-americanos. Eu queria ficar fora do Brasil para vencer a tentação de ficar dando palpites. Decidi voltar para o Instituto, que eu já tinha, e comecei a trabalhar aqui. No dia do meu aniversario fui levar a Marisa para fazer um exame mas acabaram descobrindo o câncer em mim. E aí foi um ano de tortura. Nunca pensei que fosse tão difícil fazer quimioterapia e radioterapia. A doença, a internação, o fato de não poder falar ajudaram no desligamento. Fui desencarnando e hoje isso está bem resolvido na minha cabeça. Este ano, no evento dos 10 anos de governos do PT, quando eu disse que a Dilma era minha candidata, eu queria tirar de vez da minha cabeça a história de voltar a ser candidato. Antes que os outros insistissem, antes que o PT viesse com gracinhas, antes que os adversários da Dilma viessem para o meu lado, eu resolvi dar um basta e fim de papo.

Mesmo com eventuais "Volta Lula", com manifestações, crises?
Mesmo. Hoje há pessoas defendendo o fim da reeleição. Eu sempre fui contra a reeleição mas hoje posso dizer que ela é um beneficio, uma das poucas coisas boas que copiamos dos americanos. Em quatro anos, você não consegue realizar uma única obra estruturante no pais. Depois, o eleitor pode julgar o governante no meio do período. Bush pai não se reelegeu, Carter não se reelegeu. Mas foi bom para os Estados Unidos o Clinton ter governado oito anos.

O senhor não ficou tentado a buscar o terceiro mandato, quando o deputado Devanir apresentou aquela emenda?
Eu fui contra. Chamei o partido e disse: não quero brincar com a democracia. Se eu conseguir o terceiro, amanhã virá alguém querendo o quarto, o quinto. Sou amplamente favorável à alternância no poder, de pessoas e de segmentos sociais. Comigo, pela primeira vez um operário chegou à presidência. Com a Dilma, a primeira mulher. Quer mais mudança do que isso? Quero que o povo continue mudando. Para errar ou acertar, não importa.

Deixar o poder traz mais liberdade?
Eu nunca tive liberdade, nem antes nem depois. Fiquei oito anos em Brasília sem ir a um restaurante, a um aniversario, a um casamento, porque tinha medo daquele mundo futriqueiro de Brasília. Mesmo hoje, prefiro passar o final de semana em casa, de bermudas.

Mas afora os problemas do poder, alguma saudade de Brasília?
Olha, o nascer e o pôr do sol no Alvorada são para mim inesquecíveis. Todos os domingos de manhã, eu e Marisa pescávamos. Há um lago no Torto, outro no Alvorada, e há o Lago Paranoá. Houve um dia em que a Marisa pegou 26 tucunarés, ali no píer onde fica o barco da Presidência. Disso eu tenho saudade. Não pude conviver, por precaução minha. Mas o céu de Brasília é muito bonito. O clima é extraordinário, o padrão de vida do Plano Piloto é invejável. Não é mais aquela cidade criticada porque não tinha esquinas. O povo soube fazer suas esquinas.

O que considera como mudanças importantes deixadas por seu governo?
As coisas que foram feitas, se em algum momento foram negadas, a verdade foi mais forte que a versão. A ONU acaba de reconhecer, com dados irrefutáveis, que o Brasil foi o pais que mais combateu e reduziu a pobreza nos últimos 10 anos. Eu queria provar que quando o Estado assume a responsabilidade de cuidar dos pobres, isso tem efeitos. Tenho muito orgulho de ter sido um presidente que, sem ter diploma universitário, foi o que mais criou universidades no Brasil, o que mais fez escolas técnicas, o que colocou mais pobres na universidade... Já houve presidentes da República que tinham diplomas e mais diplomas, fizeram muito pouco pela educação. Nós provamos que era possível fazer porque decidimos que educação não era gasto, era investimento. A outra coisa de que muito orgulho é de ter sido o primeiro presidente que fez com que o povo se sentisse na Presidência.

E o quê o senhor considera o maior erro de seu governo?
Certamente cometi muitos erros. Os adversários devem se lembrar mais deles do que eu. Mas fiz as coisas que achava que poderia fazer. Há quem me pergunte se não me arrependo de ter indicado tais pessoas para a Suprema Corte. Eu não me arrependo de nada. Se eu tivesse que indicar hoje, com as informações que eu tinha na época, indicaria novamente.

E com as informações atuais?
Eu teria mais critério. Um presidente recebe listas e mais listas com nomes, indicados por governadores, deputados, senadores, advogados, ministros de tribunais. E é preciso ter quem ajude a pesquisar e avaliar as pessoas indicadas. Eu tinha o Márcio Tomas Bastos no Ministério da Justiça, o (Dias) Toffoli na Casa Civil... Uma coisa que lamento é não ter aprovado a reforma tributaria, e tentei duas vezes. Hoje estou convencido de que não poderá ser feita como pacote, mas fatiada, tema por tema. Eu mandava um projeto com apoio de todo mundo mas as forças ocultas de que falava o Jânio se apresentavam nas comissões do Congresso e paravam tudo. Eu receava também que segundo mandato fosse repetitivo, com ministros não querendo trabalhar. Foi aí que tivemos a ideia do PAC. Mas acho que poucos conseguirão repetir o que fizemos entre 2007 e 2010. Era o time do Barcelona jogando. Tudo fluiu bem. Posso ter errado mas não tenho arrependimentos. Tenho frustração de não ter feito mais.

Voltando à indicação dos ministros do STF. Hoje, se o senhor pudesse voltar no tempo...
Nem podemos pensar nisso. Eu não sou mais presidente, eles já estão indicados e irão se aposentar lá.

O senhor continua fazendo palestras?
Tenho feito mas vou reduzir. No ano que vem vou me dedicar um pouco à campanha. Vocês sabem que um ex-presidente da Republica não tem aposentadoria. Não tendo aposentadoria de outra origem, terá que ser mantido pelo partido dele ou terá que se virar. Mas você só é convidado para fazer palestras se tiver sido exitoso no governo. O Fernando Henrique inovou e passou a fazer palestras. O PT ofereceu-me um salário e eu agradeci. Eu mesmo ia tratar da minha sobrevivência.

O que acha das criticas de que existiria conflito de interesses quando as empresas têm contratos com o governo?
Acho uma cretinice. Primeiro porque não faço nada além do que eu fazia como presidente. Eu tinha orgulho de chegar a qualquer pais e falar da soja, do etanol, da carne, da fruta, da engenharia, dos aviões da Embraer... Eu vendia isso com o maior prazer do mundo. Com orgulho. Eu achava que isso era papel do presidente da Republica. Quando Bush veio aqui, fomos a um posto que vendia etanol. E havia lá um carro da Ford e outro da GM. Chamei o Bush para tirarmos uma foto e ele disse que não podia fazer merchandising de carro americano. Só que ele estava com um capacete da Petrobras na cabeça. Eu falei: "Então fica você aqui que eu vou lá". Se eu puder vender as empresas brasileiras na Nigéria, no Catar, na Líbia, no Iraque, na África, eu vou vender. Estas críticas também refletem o complexo de vira-lata. É não compreender o sentido disso. Tenho orgulho de saber que quando cheguei à Presidência não havia uma só fabrica brasileira na Colômbia e hoje existem 44. Havia duas no Peru e hoje são 66. De termos ampliado nossa presença na Argentina ou na África. Se não formos nós, serão os chineses, os ingleses, os franceses. E não são apenas empresas de engenharia. Hoje temos fábrica de retro virais em Moçambique, SENAI e escolinhas de futebol do Corinthians em mais de 13 países africanos. Agora mesmo me pediram para tentar levar o vôlei para a África, onde o esporte não existe. E vou ajudar com o maior prazer. Só não vou jogar porque tenho bursite. Mas veja a malandragem. Todas as empresas, inclusive as de jornais e de televisão, têm lobistas em Brasília. Mas são chamados de diretor corporativo ou institucional. Agora, se alguém faz pelo pais, é lobista. Faz parte da pequenez brasileira. Veja o caso da Copa do Mundo. Todo país quer sediar uma Copa do Mundo. O Brasil não pode. Ah, porque temos problemas de saúde e moradia! Todos os países têm problemas, e por não pode ter Copa do Mundo e Olimpíada? E o quanto uma nação ganha com isso, do ponto de vista cultural, do ponto de vista do desenvolvimento? Qual é a denúncia contra as obras?

Nos protestos, a crítica era ao custo das obras...
Ora, se em 1960 o Brasil pôde fazer um estádio para a Copa do Mundo, em 2013 não podemos fazer outros? Pergunto qual é a denuncia? Eu deixei dois decretos, um sobre a Copa outro sobre a Olimpíada, que estão no site da CGU. Perguntem ao Jorge Hage onde tem corrupção na Copa. O TCU designou um ministro, o Valmir Campelo, encarregado de fiscalizar especificamente os gastos com a Copa. Perguntem a ele onde há corrupção. A Copa está marcada e tem que ser feita com a maior grandeza. Se alguém praticar corrupção, que seja posto na cadeia. Já conversei com os patrocinadores sobre a necessidade de uma narrativa diferente para a Copa do Mundo. Vi na TV pessoas chorando no Japão, que vai sediar uma Olimpíada. E vi um jornalista dizer que tudo bem, o Japão está retomando o crescimento, diferentemente do Brasil, que ainda é pobre. Então Olimpíada é só para países doG-8? E ainda que fosse, o Brasil está no G-6. Não me conformo com o complexo de vira lata e com o denuncismo infundado. Precisamos de uma lei que puna também o autor de denúncia falsa.

Falando nas manifestações, o que mudou com elas no Brasil?
Eu acho que fizeram muito bem ao Brasil. Com exceção dos mascarados. Todas as reivindicações que apresentaram, um dia nós também pedimos. Veja o discurso de (Fernando) Haddad na campanha de São Paulo: "Da porta da casa para dentro a vida melhorou, mas da porta para fora ainda precisa melhorar." Hoje muito mais gente anda de carro mas o transporte público não melhorou. Eu andava de ônibus lotados como latas de sardinha em 1959, e continua a mesma coisa. O Haddad agora me disse: "Precisando de tanto dinheiro, conseguimos reduzir em 50 minutos o tempo de viagem só com latas de tinta". As faixas exclusivas para ô ônibus tiveram uma aprovação de 93% das pessoas. O povo nos disse o seguinte: "Já conquistamos algumas coisas e queremos mais". As pessoas querem mais, mais salário, mais transporte, melhorarias na rua, e isso é extraordinário. Nem dá mais para ficar dividindo tarefa: isso é com o prefeito, isso com o governador, aquilo com o presidente. Agora é tudo junto.

Haddad não errou, quando demorou a recuar na tarifa?
Houve muita gente ponderando para o Haddad que era preciso recuar. Se ele tivesse dado o aumento em janeiro, não tinha acontecido o que aconteceu. Ele e o prefeito do Rio foram convencidos de que, adiando o aumento, ajudariam no controle da inflação. Eles concordaram e tudo caiu nas costas deles. Meu primeiro movimento foi mostrar ao Haddad que aquilo não era contra ele, que ainda estava muito novo no cargo: "Haddad, levante a cabeça, tira proveito disso, que bom que o povo esta se manifestando". Acho que ele demorou uns dois ou três dias mas foi correto. E o transporte é caro mesmo... Enfim, as manifestações nos ensinaram que o desejo do povo de mudar as coisas é infinito. Nós todos queremos sempre mais. Quem consegue um aumento de 10% nos salários e logo depois quer outro. Quem consegue comprar carne de segunda passa a querer carne de primeira. Tínhamos 48 milhões de pessoas que andavam de avião em 2007. Em 2012, eram 103 milhões. Hoje tem gente que entra no avião e não sabe nem guardar a mala. Alguns acham isso ruim. Eu acho ótimo. Tem mais gente indo a restaurantes, a museus, a institutos de beleza, e isso é um bom sinal. A única coisa que eu critico é a negação da política. Ela sempre resulta em algo pior, como o fascismo, o nazismo. Tenho dito ao PT para enfrentar o debate. Vamos perguntar aos tucanos por que eles derrotaram a CPMF, tirando 40 bilhões da saúde por ano em meu governo, achando que iam me prejudicar. E eu disse: quem vai pagar é o povo.

E o programa Mais médicos, é uma boa solução?
É uma coisa fantástica mas vai fazer com que o povo fique ainda mais exigente com a saúde. O sujeito vai subir o primeiro degrau. Vai ter um médico que vai lhe pedir os primeiros exames, e a saúde vai ser problema outra vez. Discutir saúde sem discutir dinheiro, não acredito. E não adianta dizer, como fazem os hipócritas, que o problema é só de gestão. Chamem os 10 melhores gestores do planeta e perguntem como oferecer tomografia, ressonância, tratamento de câncer, sem dinheiro. O hipócrita diz: "Eu pago caro por um plano de saúde, porque o SUS ao me entende". Mas quando ele vai fazer a declaração de renda, desconta tudo do imposto a pagar. Então quem paga a alta complexidade para ele é o povo brasileiro. E aí vem a FIESP fazer campanha para acabar com a CPF. Não foi para reduzir custos mas para tirar do governo o instrumento de combate à sonegação.

O Mais Médicos é uma marca de governo para Dilma?
Os médicos brasileiros que protestaram sabem que cometeram um erro gravíssimo. O (Alexandre) Padilha tem dito, corretamente: "Não queremos tirar o emprego de médico brasileiro. Queremos trazer médicos para atender nos locais onde faltam médicos brasileiros". Em vez de protestar, eles deveriam ter feito um comitê de recepção aos colegas estrangeiros. E Deus queira que um dia o Brasil forme tantos médicos que possa mandar médicos os para um pais africano. É admirável que um pais pequeno como Cuba, que sofre um embargo comercial há 60 anos, tenha médicos para nos ceder. Hoje há maquinas que descobrem o câncer com menos de um milímetro. Mas quantos têm acesso a isso? Saúde boa e barata e não existe, alguém tem que pagar a conta. Num país em construção, como o nosso, sempre haverá protestos. Temos de consolidar a democracia, sabendo que ela não pode ser exercitada fora da política. Tem gente que diz "eu não sou político" e começa a dar palpite na política. Esse é o pior político. Como eu fui ignorante, dou meu exemplo. Em 1978, no auge das greves do ABC, eu achava o máximo dizer: "Não gosto de política nem de quem gosta de política". A imprensa paulista me tratava como herói. Eu era "o metalúrgico". Dois meses depois, eu estava fazendo campanha para Fernando Henrique, que disputava o Senado por uma sublegenda do MDB. Dois anos depois, eu estava criando um partido político. Ninguém deve ser como o analfabeto político do Bertolt Brecht. Não se muda o país sem política.

Sua participação na campanha da Dilma agora será diferente da que teve em 2010?
Tem de ser diferente. Em 2010 a Dilma não era conhecida. Fizemos uma campanha para que ela se tornasse conhecida, e para mostrar ao eleitor o grau de confiança que eu tinha nela. Obviamente que depois de quatro anos de governo a Dilma passou a ser muito conhecida e conseguiu construir a sua própria personalidade. Então já tem muita gente que vai votar na Dilma independentemente do Lula pedir. Naquilo que eu tiver influência, nas pessoas que eu tiver influência, eu vou pedir para votar na Dilma. O que eu vou fazer na campanha depende dela. Eu não quero estar na coordenação, eu quero ser a metamorfose ambulante da Dilma. Estou disposto. Se ela não puder ir para o comício num determinado dia, eu vou no lugar dela. Se ela for para o Sul, eu vou para o Norte. Se ela for para o Nordeste, eu vou para o Sudeste. Isso quem vai determinar é ela. Eu tenho vontade de falar, a garganta está boa. Eu estou com mais disposição, mais jovem. Apesar da idade, eu estou fisicamente mais preparado. Estou com muita saudade de falar. Faz tempo que eu não pego um microfone na rua para falar. Conversar um pouco com o povo brasileiro. Vou ajudar. Se for importante ficar quieto, eu vou ficar quieto. A única que coisa que eu não vou fazer é cantar, porque eu sou desafinado, mas no resto, ela pode contar comigo.


Fonte: Correio Braziliense

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

“Temos muitos grupos, muitos artistas, muitas expressões e isso é um patrimônio nosso, da nossa cultura, da nossa história” – Eraldo Paiva

O município de São Gonçalo do Amarante possui um grande potencial artístico e cultural. Sua história, seus movimentos e seus grupos fizeram da cidade um berço da cultura popular e das expressões artísticas.

 Expressões Artísticas do Município
França de Lima, Artista, Cantor e Compositor da Terra

Projeto Biombo Daarte


Apesar de todo esse potencial, a cidade ainda não possui um calendário de eventos que incentive e fortaleça os grupos e movimentos já existentes e também fomente a criação de novas expressões artísticas e culturais.

Para o Vereador Eraldo Paiva é importante incentivar esses grupos e expressões, e a existência de eventos, festivais e atividades promovidas no município é crucial para esse incentivo se concretizar na prática.

“Temos muitos grupos, muitos artistas, muitas expressões e isso é um patrimônio nosso, da nossa história, da nossa cultura. É necessário incentivar esses grupos, preservar esse patrimônio cultural e artístico do nosso município, por isso proponho a realização de eventos, atividades para promover e fortalecer esses grupos, mas não só isso, proponho que lutemos pela construção de um calendário, de uma programação de eventos culturais e artísticos  do município com os grupos e artistas de São Gonçalo” – Disse Eraldo

O parlamentar entrou com uma solicitação de realização de um Festival Municipal de Teatro como prática desse incentivo, desse apoio aos grupos e artistas da terra.

A solicitação foi feita através do requerimento 552/13, aprovado na sessão ordinária da câmara municipal da cidade realizada nesta quinta-feira, 19 de setembro de 2013.


Fonte: Assessoria do Mandato

Pronatec Brasil Maior vai oferecer 120 mil vagas de capacitação


Os cursos serão gratuitos e oferecidos de acordo com o mapeamento dos tipos de mão de obra que são mais necessárias em cada região.
Os trabalhadores da indústria terão oportunidade de capacitação por meio nova modalidade do Programa de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), lançada nesta quinta-feira (19), o Pronatec Brasil Maior. Nesta primeira etapa, serão abertas 120 mil. A ação faz parte de uma parceira entre o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e o Ministério da Educação (MEC). 

O Pronatec Brasil Maior atenderá de maneira mais direta as demandas da indústria e o déficit de mãos de obras específicas em diversas regiões do País. Serão oferecidos cursos técnicos de acordo com a demanda por qualificação profissional apontada pelo setor produtivo. 

“Estamos vivendo um momento inédito no Brasil. Em vários setores o mercado de consumo brasileiro é o segundo maior do mundo. O Pronatec Brasil Maior tem o objetivo de contribuir para a melhora de desempenho industrial do País”, informou Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio durante o lançamento do programa.

Os cursos serão gratuitos e oferecidos de acordo com o mapeamento dos tipos de mão de obra que são mais necessárias em cada região.  A intenção principal é solucionar os gargalos de recursos humanos em setores estratégicos da economia nacional identificados pelo Plano Brasil Maior. O Programa permite tanto a formação de trabalhadores para ocupação de novas vagas, quanto a requalificação de trabalhadores em atividade. 
                                                                      
·         Pronatec

Pronatec 

O Pronatec já matriculou quase 4,5 milhões de pessoas no programa. A meta do governo é completar 8 milhões de matrículas.

O programa é uma das principais ações de inclusão social do governo federal e visa ampliar a oferta de vagas na educação profissional brasileira e aumentar as chances de inserção no mercado de trabalho. 

Com várias vertentes de atuação, o programa atende toda a sociedade, porém a maior prioridade são os inscritos no Cadastro Único (Brasil sem Miséria), os estudantes do ensino médio da rede pública e os beneficiários do Seguro-Desemprego.
As modalidades são:

- Pronatec Copa do Mundo (Ministério do Turismo);
- Pronatec Seguro Desemprego (Ministério do Trabalho e Emprego);
- Pronatec Brasil Sem Miséria (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome);
- Pronatec Bolsa - Formação Estudante (Ministério da Educação);
- Pronatec Bolsa - Formação Trabalhador (Ministério da Educação);
- Pronatec Financiamento da Educação Profissional e Tecnológica (Ministério da Educação) e;
- Pronatec Brasil Maior (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).

Fonte: 

Novo programa pretende estimular vocações de professor e cientista

Podem concorrer ao prêmio os professores da educação básica em exercício nas redes oficiais e em instituições que mantenham convênio com o ensino público (foto: Wanderley Pessoa/MEC – 28/3/07)

O Ministério da Educação lançou nesta quarta-feira, 18, em Brasília, o programa Quero Ser Professor, Quero ser Cientista, voltado para os estudantes do ensino médio da rede pública. A proposta do programa é despertar vocações docentes e científicas, com ênfase em matemática, química, física e biologia.

Inicialmente, serão oferecidas 40 mil bolsas de iniciação júnior, no valor de R$ 150, para estimular a participação dos estudantes em atividades de monitoria, pesquisa cientifica e tecnológica, bem como em visitas a universidades federais para manter contato com laboratórios e pesquisas. A meta é ofertar 100 mil bolsas.

“No contraturno, os alunos vão fazer pesquisa e terão apoio de professores universitários”, disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. “Eles vão visitar laboratórios de física, química, vão fazer pesquisa em matemática e biologia para desenvolver o talento e estimular a vocação para áreas em que o Brasil ainda tem demandas abaixo do que precisa.”

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) concede atualmente 10 mil bolsas do Programa de Iniciação Científica Júnior. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai oferecer outras 30 mil, com início previsto para 2014. O investimento inicial será de R$ 54 milhões no primeiro ano. 

As bolsas de iniciação júnior serão prioritariamente concedidas a estudantes do ensino médio e dos anos finais do ensino fundamental da rede pública dos estados, preferencialmente em escolas participantes do Programa Ensino Médio Inovador. Também são candidatos às bolsas os premiados em olimpíadas cientificas e participantes de projetos vinculados a programas apoiados pela Capes e pelo CNPq.

Até o fim deste mês, será publicada portaria da Capes para a adesão, ao novo programa, de universidades e institutos federais de educação, ciência e tecnologia participantes de programas de formação e valorização docente da própria Capes. As instituições que aderirem terão de apresentar propostas de atividades a serem desenvolvidas em articulação com as secretarias estaduais de Educação.

Exemplo — O estudante Renato Ferraz Pinto, 19 anos, participou da cerimônia de lançamento do programa do MEC. Desde os 12 anos, Renato participa da Olimpíada Brasileira de Informática. Este ano, ele ficou em sétimo lugar na competição, que envolveu participantes de 80 países. Segundo ele, iniciativas como a do novo programa são fundamentais para estimular os estudantes.


Fonte: Portal do Mec

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Dobra o número de matrículas no ensino superior no Brasil em dez anos

Nos últimos dez anos, dobrou o número de matrículas em instituições de educação superior no Brasil, passando de 3,5 milhões para mais de 7 milhões de alunos nas universidades, faculdades e institutos. Os dados são do Censo da Educação Superior 2012, feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e divulgado pelo Ministério da Educação na tarde da última terça-feira (17).

Confira aqui apresentação

A pesquisa revela que, em um ano, houve crescimento de 4,4% nas matrículas no país. Nas instituições públicas, as matrículas chegaram a 1.087.413. Enquanto isso, as redes privadas alcançaram 5.140.312.

“Com taxa média de crescimento anual de 8,4% nos últimos 10 anos, a rede federal teve um aumento no número de ingressantes superior a 124% entre 2002 a 2012 e já participa com mais de 60% dos ingressos nos cursos de graduação na rede pública”, informou o Censo 2012.

Entre 2011 e 2012, as áreas de Ciências Sociais, Negócios, Direito e Educação foram as mais procuradas. Por outro lado, as áreas de Humanas, Artes e Serviços se apresentaram com menor destaque. O documento mostra ainda que, “apesar de expressivos avanços entre gerações, considerando diferentes dimensões (renda, cor, raça, sexo e região geográfica), fica claro que as políticas de inclusão em curso precisam ser mantidas e ampliadas para garantir igualdade de oportunidades educacionais para todos os brasileiros”.

Fonte: Blog do Planalto

Deputado Fernando Mineiro participa de audiência sobre o enfrentamento ao extermínio da juventude

(Foto: Vlademir Alexandre)
Audiência Pública sobre o Extermínio da Juventude
O deputado Fernando Mineiro (PT) participou nesta terça-feira, 17, de audiência pública sobre “o papel do município de Natal no enfrentamento ao extermínio da juventude”, proposta pelo mandato do vereador Hugo Manso (PT), na Câmara Municipal de Natal.

Mineiro falou que a situação do RN não é diferente do conjunto das outras dificuldades políticas do estado. “A razão do silêncio e indiferença da sociedade e do poder público é explicado pelos números [do extermínio da juventude]”, disse. O parlamentar comentou também que, de acordo as estatísticas do Mapa da Violência 2013, a violência no Brasil tem idade, cor, gênero e classe: 15 a 19 anos, negros, do sexo masculino e que moram nas periferias da cidade.

Este tema tem sido um dos pontos principais de atuação do mandado do deputado Fernando Mineiro, que participa e promove debates, reuniões e articulações com as instituições para discutir nas cidades e periferias as políticas públicas para o enfrentamento à violência contra a juventude. Em abril deste ano, o mandato promoveu audiência pública para debater o tema, que teve a participação da secretária nacional de Juventude, Severine Macêdo.

De acordo com o parlamentar, é necessário pensar a situação com base em três eixos básicos: orçamento público; políticas sócio-educativas do estado; e a articulação com a sociedade civil, particularmente com as instituições que trabalham com a juventude, crianças e adolescentes. “Quanto do orçamento é previsto para políticas públicas para esta situação? Quais recursos são destinados para enfrentar esse problema?”, questionou. Mineiro constatou que o mínimo que tem sido feito pelo governo do estado no setor são devido às decisões judiciais.

O Plano Juventude Vida de Enfrentamento à Violência Contra a Juventude Negra, do governo federal, também foi abordado por Fernando Mineiro, que sugeriu a adesão de Natal ao programa. O Juventude Viva busca reduzir a vulnerabilidade de jovens aos homicídios, em uma ação articulada com vários ministérios e parceria com os governos estaduais e municipais.

Participaram também da audiência Aline Nalon (Centro Marista de Juventude), Ilana Paiva (Coordenadora do OBIJUV), Rárika Bastos (Coordenadora das PPJs de Parnamirim), Shirlene Santos (Posse de Hip Hop Lelo Melodia), Suzany Ludmila (Articuladora da Rede Juventude Viva RN e PB), Osair Vasconcelos (Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social) e Luiz Eduardo Machado Pereira (Secretaria Municipal da Juventude, do Esporte e do Lazer), além de autoridades, estudiosos do tema e populares.

Fonte: Assessoria do Mandato

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Eraldo solicita construção de Casa de Cultura em São Gonçalo do Amarante


O município de São Gonçalo do Amarante é conhecido como o berço da cultura popular, fruto das tradições culturais que se perpetuam na história da cidade. O Teatro, o Boi de Reis, o Pastoril Dona Joaquina, os arraias, o côco do calemba, o artesanato, o boi calemba pintadinho, os romances de Dona Militana são algumas dessas tradições que consolidaram essa característica particular de São Gonçalo.

Nos últimos anos o município  recebeu uma atenção e um investimento maior para a cultura local. A valorização dos artistas, o incentivo aos grupos folclóricos, teatrais e juninos e a institucionalização de uma política municipal através do plano municipal de cultura foram alguns dos avanços conquistados.

Atento à isso, o vereador do município e presidente do PT/RN, Eraldo Paiva, que também faz parte dessa história por ter vindo dos grupos teatrais e populares da cidade, propõe a criação um espaço próprio para a preservação dessa riqueza cultural e histórica do município. A proposta é a construção de uma Casa de Cultura Municipal.

“A riqueza cultural e popular de São Gonçalo do Amarante precisa ser preservada e para isso é preciso investimento. Temos muitos grupos, muitas expressões em nossa cidade que precisam ser mantidos. A proposta de uma casa de cultura no município é uma forma de valorizar e preservar a cultura de nossa cidade.” Enfatizou Eraldo

A proposição foi feita pelo parlamentar na sessão ordinária da câmara municipal de São Gonçalo do Amarante desta terça-feira, 17 de Setembro de 2013, através do requerimento 553/2013 e aguarda agora posicionamento por parte do executivo municipal.


Fonte: Assessoria do Mandato

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Dilma diz que Bolsa Família mudou a cara do Brasil

Presidenta Dilma Rousseff
A presidenta Dilma Rousseff fez hoje (16), ao participar do programa semanal Café com a Presidenta, um balanço dos dez anos do Bolsa Família. Ela dissse que nesse período o programa "mudou a cara do Brasil", ao retirar milhões de brasileiros e brasileiras da pobreza, e que hoje 13,8 milhões de famílias recebem o benefício.

"Isso significa 50 milhões de pessoas que passaram a viver com dignidade, que conquistaram uma vida melhor. Com esse programa, 36 milhões de brasileiros e de brasileiras saíram e se mantêm fora da pobreza extrema", disse Dilma, ressaltando que para implantar o Bolsa Família foi preciso enfrentar críticas, como as de quem chamava o programa de "bolsa esmola". A presidenta lembrou que, durante a última década, o Bolsa Família foi ampliado e aperfeiçoado e hoje é o maior programa de transferência de renda do mundo.

"Não basta o PIB [Produto Interno Bruto] crescer, não basta a economia crescer, tem de crescer para todo mundo. Um país desenvolvido é um país que tem toda a sua população vivendo com dignidade", acrescentou.

Dilma lembrou que têm direito ao benefício as famílias com renda até R$ 140,00 por mês, por pessoa. O valor recebido varia de acordo com o número de filhos e as características da família. O repasse dos recursos está baseado em uma moderna tecnologia social, que inclui o cadastro dos beneficiários, pagamento por cartão e recebimento direto sem intermediários, o que evita clientelismo.

A presidenta destacou que além de complementar a renda das famílias, o programa incentiva a frequência escolar, na medida em que as crianças incluídas têm que ter pelo menos 85% de presença na sala de aula. Ele também melhora as condições de saúde dessa parcela da população, já que as grávidas que recebem os recursos precisam fazer o pré-natal e as mães têm que manter a carteira de vacinação das crianças em dia. O resultado, segundo Dilma, é que a taxa de abandono da escola por crianças do Bolsa Família é muito menor que a dos demais alunos, a taxa de aprovação deles é igual à de todos os outros alunos, e a mortalidade infantil no país caiu 40% nos últimos dez anos, principalmente no Nordeste.

"Nós também estamos providenciando creches e educação em tempo integral para as crianças e para os jovens do programa. E mais: nas creches do Bolsa Família, onde tem sobretudo crianças do programa, nós colocamos mais 50% do valor para os prefeitos poderem atender a essas crianças com o acompanhamento pedagógico integral", disse.

A presidenta lembrou que outras ações do governo federal complementam o Bolsa Família, como o Microempreendedor Individual, por meio do qual mais de 300 mil beneficiários ampliaram seus rendimentos abrindo ou formalizando pequenos negócios, e o Brasil sem Miséria, que prevê que nenhum brasileiro tenha renda menor que R$ 70 por mês e garante vagas em cursos de qualificação aos beneficiários.

Fonte: Agência Brasil