"Agradeço aos deputados federais pela aprovação da MP do Mais Médicos”, escreveu, na manhã desta quinta (10/10), em sua conta pessoal no twitter |
A
Presidenta Dilma Rousseff comemorou a aprovação na Câmara dos Deputados da
Medida Provisória (MP) 621/13, que trata sobre o programa Mais Médicos.
“Agradeço aos deputados federais pela aprovação da MP do Mais Médicos”,
escreveu, na manhã desta quinta (10/10), em sua conta pessoal no twitter.
Dilma ressaltou, ainda, a importância do programa: “nosso objetivo é levar saúde a quem mais precisa, a população carente das periferias de grandes cidades e ao interior do País”. Participarão do programa médicos brasileiros e estrangeiros, que receberão bolsa por, no máximo, seis anos. A matéria, aprovada na forma do projeto de lei de conversão do deputado Rogério Carvalho (PT-SE), será votada agora pelo Senado.
Dilma ressaltou, ainda, a importância do programa: “nosso objetivo é levar saúde a quem mais precisa, a população carente das periferias de grandes cidades e ao interior do País”. Participarão do programa médicos brasileiros e estrangeiros, que receberão bolsa por, no máximo, seis anos. A matéria, aprovada na forma do projeto de lei de conversão do deputado Rogério Carvalho (PT-SE), será votada agora pelo Senado.
Desde
a edição da MP, em julho de 2013, cerca de 670 médicos brasileiros aceitaram
fazer parte do programa, e o Executivo espera trazer quatro mil médicos cubanos
ao País até o fim do ano por meio de um acordo intermediado pela Organização
Pan-Americana da Saúde (Opas).
Esses
profissionais trabalharão nas regiões com menos proporção de médicos por
habitante, com bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo para despesas de
instalação (no valor de até três bolsas) e o pagamento das despesas de
deslocamento até a cidade de trabalho.
A
emenda também determina que os médicos estrangeiros somente poderão participar
da prorrogação de três anos do Mais Médicos se integrarem carreira médica
específica.
Registro
Já a
recusa dos conselhos regionais de Medicina (CRMs) de emitirem o registro
provisório aos estrangeiros foi resolvida com o deslocamento dessa atribuição
ao Ministério da Saúde. Para colocar o programa em funcionamento, o ministério
tem conseguido derrubar na Justiça exigências adicionais de documentos feitas
pelos conselhos regionais.
O
médico estrangeiro participante do programa não poderá exercer a Medicina fora
das atividades do Mais Médicos, mas estará sujeito à fiscalização dos CRMs,
embora não precise pagar anuidade.
Outra
mudança feita pelo Plenário foi a permissão para que os médicos aposentados
participem do programa. A iniciativa foi de emenda do senador Vital do Rêgo
(PMDB-PB).
Desigualdade
Para
justificar a edição da MP, o governo argumenta que o Brasil possui uma
proporção de 1,8 médicos para cada mil habitantes, abaixo de outros países com
perfil socioeconômico semelhante (Argentina, 3,2; Uruguai, 3,7; e Cuba, 6,7).
Entretanto, mesmo em estados nos quais o índice supera o nacional, a
distribuição dos médicos revela carência dentro de regiões diferentes desses
estados.
Fonte:
Portal Brasil com informações da Agência Câmara Notícias
Fonte:
Portal Brasil com informações da Agência Câmara Notícias
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