MDS repassou recursos para 5.143 prefeituras. O Nordeste, região com a maioria dos beneficiários do programa, recebeu R$ 18 milhões |
O Bolsa Família atende mais de 13 milhões de famílias em todo o território nacional |
Municípios
de todo o País receberam mais de R$ 40 milhões do Ministério do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome (MDS) para aprimorar a gestão do Bolsa Família e do
Cadastro Único para Programa Sociais do governo federal. Os recursos são
referentes ao pagamento do Índice de Gestão Descentralizada Municipal (IGD-M)
do mês de janeiro.
O
Nordeste é a região que mais recebeu repasses do MDS para o IGD-M. Foram quase
R$ 19 milhões, destinados a 1.794 municípios. Em janeiro, o ministério
transferiu recursos referentes ao Índice de Gestão Descentralizada para 5.143
prefeituras.
Índice
de gestão
O
IGD-M é um indicador de qualidade da gestão do Bolsa Família, que considera
informações como atualização cadastral, acompanhamento de educação, saúde dos
beneficiários e prestação de contas. O índice varia de 0 a 1 – quanto mais
próximo de 1, melhor é a avaliação.
Índices
abaixo de 0,55, no cálculo do fator de operação, ou menos de 0,20 em cada uma
das quatro taxas que compõem este fator, fazem com que os municípios fiquem sem
os recursos. Também são exigidas dos municípios a assinatura do Termo de Adesão
ao Bolsa Família, habilitação ao Sistema Único de Assistência Social (Suas) e
aprovação das contas pelos conselhos municipais de assistência social.
Bolsa
Família
O
Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência direta de renda que
beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o País.
O Bolsa Família integra o Plano Brasil Sem Miséria (BSM), que tem como foco de
atuação os 16 milhões de brasileiros com renda familiar per capita inferior a
R$ 70 mensais, e está baseado na garantia de renda, inclusão produtiva e no
acesso aos serviços públicos.
O
Bolsa Família possui três eixos principais focados na transferência de renda,
condicionalidades e ações e programas complementares. A transferência de renda
promove o alívio imediato da pobreza. As condicionalidades reforçam o acesso a
direitos sociais básicos nas áreas de educação, saúde e assistência social. Já
as ações e programas complementares objetivam o desenvolvimento das famílias,
de modo que os beneficiários consigam superar a situação de vulnerabilidade.
O
Programa atende mais de 13 milhões de famílias em todo território nacional de
acordo com o perfil e tipos de benefícios: o básico, o variável, o variável
vinculado ao adolescente (BVJ), o variável gestante (BVG) e o variável nutriz
(BVN) e o Benefício para Superação da Extrema Pobreza na Primeira Infância
(BSP). Os valores dos benefícios pagos pelo PBF variam de acordo com as
características de cada família – considerando a renda mensal da família por
pessoa, o número de crianças e adolescentes de até 17 anos, de gestantes,
nutrizes e de componentes da família.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome via Agência Brasil
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