Em 2011 o Sistema Único de Saúde (SUS) completa 22 anos de existência. O SUS cobre cerca de 100 milhões de brasileiros e faz 3,5 milhões de consultas por ano, 11 milhões de internações e dessa forma serve de modelo, não só para o Brasil, mas para o mundo. No entanto, ainda há muito o quê fazer, como falou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em entrevista a Revista do Brasil.
Padilha afirmou que a situação da saúde ainda tem um longo caminho para atender a todos. “Nenhum gestor pode se contentar com a situação da saúde no Brasil hoje”, disse o ministro.
Para chegar aos dados mais próximos da exatidão, o ministério estará lançando em breve um indicador, que fará um raio-x da situação. “Estamos lançando, inclusive, um indicador nacional de acesso e qualidade, que vai ter uma expressão no município, na região, no estado”, disse.
Outro ponto estudado pelo governo é o envelhecimento da população. Para atender a longevidade do brasileiro, algumas medidas serão tomadas. “Precisamos já hoje, reorganizar os serviços, inclusive aumentar a formação de médicos”, adiantou Padilha. O governo tem comemorado alguns serviços, como o “Aqui tem farmácia popular” e o “Saúde não tem preço”, como falou Padilha: “Tivemos o aumento de 104% no acesso dos hipertensos, e 73% de diabéticos, aos medicamentos gratuitos”.
Regional
Segundo Padilha, os problemas da saúde podem ser considerados regionais. “Na comparação, por exemplo, o Rio de Janeiro tem quase 4 médicos por mil habitantes e o Maranhão, 0,6. Isso demonstra que há regiões pouco assistidas”.
(Ricardo Weg – Portal do PT)
