A ministra Dilma Rousseff, que chefia esta semana a delegação brasileira na Conferência do Clima (COP 15), em Copenhague, afirmou em artigo publicado na imprensa neste domingo (13), que o Brasil participa do evento como o país que promoveu a maior redução em suas emissões de CO2, após o governo Lula dar uma vigorosa resposta ao desafio de reduzir o histórico processo de desmatamento da Amazônia.
A ministra afirma que o Brasil dá a mais vigorosa resposta ao desafio de reduzir e conter o histórico processo de desmatamento da Amazônia, que é a maior fonte de emissão de CO2 em todo o seu território. De acordo com o Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), a área de floresta derrubada caiu de cerca de 28 mil quilômetros quadrados em 2004, para 7 mil quilômetros quadrados em 2009", sendo este o melhor resultado desde 1988.
"Graças às ações que adotamos internamente e à persistência com que conclamamos os demais países a um esforço compartilhado de controle do clima, o Brasil deixou de ser parte do problema do aquecimento global para se tornar respeitado como impulsionador de soluções negociadas", diz.
Dilma destacou o papel destacado do país no mundo na produção de energia limpa e renovável. "Nossa matriz energética limpa não caiu do céu. É o resultado do esforço de gerações na construção de usinas hidrelétricas e na produção de combustíveis renováveis. O governo do presidente Lula valorizou e ampliou esse patrimônio nacional. Com a entrada em operação de novas usinas, acrescentamos 22 mil Megawatts à oferta de energia hidrelétrica, entre 2005 e 2008", disse.
A ministra defendeu ainda a não fixação de metas de redução da emissão de gases e lembrou que a iniciativa tomada pelo governo brasileiro vai além disso ao decidir pela redução de até 38% até 2020."O Brasil está no grupo de países dos quais se esperam ações voluntárias para mitigar a emissão de poluentes em seu território, mas não estão obrigados a fixar metas de redução. Nós decidimos ir além disso e apresentamos, em novembro último, a meta de reduzir as emissões em nosso país, entre 36,1% e 38,9%, até 2020".
"Fizemos nossa parte; esperamos o mesmo dos demais", enfatiza.
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