É o que afirmou, na posse do novo ministro da Defesa, Celso Amorim, o assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia. Quanto a Comissão da Verdade, que busca descobrir casos de violação dos direitos humanos na época da ditadura militar, Garcia também não vê problemas, e diz que inclusive os militares estão de acordo sobre o tema.
Garcia também diz que não há rebeldia por parte dos militares. “Os militares sabem mandar e sabem obedecer, isso é uma coisa muito importante, e eles sabem que a comandante-chefe das forças armadas no Brasil se chama Dilma Rousseff”. “A Comissão da Verdade estava decidida já, e o ex-ministro Jobim estava de acordo, e os comandantes militares pelo que eu sei também estavam”. Questionado sobre o fato de Celso Amorim ser filiado ao PT, e ser considerado de esquerda, Garcia diz que isso trata-se de uma questão ideológica. “Além do que não me parece que ser de esquerda seja empecilho para alguém estar no governo. A presidenta da República é de esquerda, eu sou de esquerda, e se o ministro é de esquerda me parece normal. Numa democracia é normal. Isso ser resolve nas eleições, e não tribunal ideológico”. (Portal do PT)